sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Planos de Contingência - 12 Princípios de boas práticas

  1. Não inventar o que já se sabe: alinha-se pelas orientações nacionais em matéria de Saúde Pública (microsite da gripe, em www.dgs.pt).
  2. É específico de cada organização: parte sempre de um bom diagnóstico das especificidades da empresa.
  3. É simples: sintetiza o essencial de forma simples, para poder ser facilmente partilhado por todos os que nele intervêm (anexos técnicos para os detalhes).
  4. É muito mais do que um documento: é um veículo para o envolvimento de toda a organização na preparação para a epidemia de gripe, um instrumento para uma clara distribuição das tarefas previstas para todos os colaboradores e um meio para calibrar e partilhar “expectativas inteligentes” sobre os resultados da sua aplicação.
  5. Define expectativas inteligentes a partir dos seus objectivos: não é possível evitar a pandemia e alguns dos seus efeitos, mas é possível (i) dificultar a transmissão da doença; (ii) contribuir para um diagnóstico, isolamento e tratamento precoce dos doentes; (iii) promover a protecção dos sãos, principalmente os mais vulneráveis; (iv) assegurar a continuidade das principais funções da organização.
  6. Realiza os seus objectivos inovando sempre que possível: a necessidade de responder à crise pandémica pode ser um estímulo para inovar processos, procedimentos, serviços e produtos.
  7. É preciso sobre quando activar que medidas: estabelece claramente as circunstâncias concretas em que cada uma das medidas que prevê deve ser activada.
  8. Centra-se numa estratégia de informação e comunicação: esta atravessa horizontalmente todos os objectivos de plano de contingência e inovação.
  9. Define claramente um dispositivo de gestão: identifica as pessoas que o gerem, o modo como se relacionam com a administração da organização, com as autoridades de saúde ou outras entidades relevantes para o caso particular de cada organização.
  10. Articula-se com os PCIs de organizações que partilham interesses comuns: uma epidemia envolve o conjunto da comunidade – é importante que todos assumam igualmente a “responsabilidade social” que lhes corresponda.
  11. Plano por ensaiar não é plano: é necessário testar todos os seus aspectos operacionais, a tempo de serem accionados quando necessário e ajustar o PCI de acordo com os resultados desses ensaios.
  12. É actualizado regularmente: dessa forma incorpora-se atempadamente o novo conhecimento que entretanto se tornou disponível, assim como as alterações nas orientações das autoridades sanitárias entretanto verificadas.

1 comentário:

mario gualter rodrigues pinto disse...

Gostaria de saber se os sem abrigo, nomeadamente os camaradas ex-militares stresse de guerra que vivem na rua esao contemplados nalgum plano.

Um abraço


Mário Pinto