quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Comunicação Pública 03

Já está disponível a Comunicação Pública 03, do Centro de Análise da Resposta Social à Gripe Pandémica, onde constam os seguintes pontos:

1. Gripe pandémica: evolução em Portugal
2. Conhecimentos, comportamentos e percepções sobre a Gripe pandémica nos colaboradores de um conjunto de organizações empresariais portuguesas com “planos de contingência”
3. Conhecimentos, comportamentos e percepções sobre a Gripe pandémica nos sócios de uma Associação de Diabéticos
4. Planos de contingência e expectativas inteligentes

Acessivel em:

Comunicação Pública 03

10 comentários:

Ana disse...

Que pensar face aos números de casos de hoje? Não será motivo para alarme? Confesso que neste momento o minimo espirro ao pé de mim já me deixa preocupada.

Iter Animus disse...

Estará o Hospital Militar de Belém (HMB), no âmbito da Saúde Militar, perante a suspeita de doença pelo vírus da gripe A (H1N1)v, suficientemente habilitado a validar e investigar todos os militares e seus familiares com suspeita de doença pelo vírus da gripe A (H1N1)v?! (cfr. Gripe OT-2.4 - Orientações Técnicas Profissionais de Saúde, da Direcção-Geral da Saúde/MS). [?!]

Durante a noite [e o dia], nos Serviços de Pneumologia [v. g. pneumonias, tuberculoses, enfisemas pulmonares, asma, tumores pulmonares, insuficiências respiratórias, gripes, bronquite e bronquiectasias, pleurisias...] e de Medicina/Oncologia Médica do Hospital Militar de Belém (HMB), nos eventuais casos de paragem cardio-respiratória, quem garante a aplicação das técnicas de suporte básico de vida, de ressuscitação cardiopulmonar (RCP)?

É que, no Hospital Militar de Belém (HMB), na Calçada da Ajuda, julgo não existir qualquer serviço de urgência…!

Que equipamento e tripulação tem a [em tempos] denominada “ambulância medicalizada” [supostamente para garantir o transporte a um serviço de urgência, tentando evitar ou reverter uma possível situação de morte iminente]? Terá um simples desfribilhador automático externo? Quem está habilitado a utilizá-lo? Como se actua no Hospital Militar de Belém (HMB) perante uma eventual paragem cardíaca [ou cardio-respiratória] de um doente assistido/internado [em Pneumologia ou em Oncologia]?

E não faço insinuações, nem tão-pouco juízos de valor! Coloco questões concretas, objectivas, a que ninguém ainda me respondeu!!! E, como o Sr. Director do Hospital Militar de Belém - TCOR MED Paulo Jorge Monteiro da Silva Lúcio - bem sabe, tenho toda a legitimidade [interesse pessoal, directo e legítimo] para colocar estas questões e obter as devidas respostas!

Não, não ponho em causa os técnicos de saúde e o pessoal que presumivelmente dão o seu melhor no Serviço de Pneumologia do Hospital Militar de Belém (HMB)! Certamente eles próprios gostariam de ver cabalmente respondidas as questões que aqui objectivamente coloco!? É que, o nosso melhor, a nossa boa vontade, o nosso altruísmo, o nosso "vamos desenrascando", nem sempre são suficientes quando se trata de salvar vidas humanas! E, nas doenças infecto-contagiosas, tal como nas oncológicas [v. g. com a utilização da quimioterapia], também há que promover a defesa dos técnicos de saúde e do restante pessoal hospitalar, tentando minorar os riscos!

Expresso livremente estas minhas dúvidas [ainda sem qualquer resposta!], não por tencionar alguma vez ser assistido no Hospital Militar de Belém (HMB) - que, em minha opinião, salvo melhor, só será minimamente viável e útil quando integrado num Hospital Militar Central (não no Hospital Militar Principal (HMP), também ele com as valências distribuídas por três distintos edifícios, separados “somente” pela Rua de Santo António, à Estrela, pela Avenida Infante Santo e pelo Largo da Estrela, “ligados” por ambulância!) -, mas sim em defesa do erário público, do direito fundamental à saúde de todos os cidadãos, também dos militares e das respectivas famílias, não pactuando com pretensos “status quo”, com poderes instalados, com detentores de verdades feitas ou presumidas, prepotência, oportunismo, silêncios de cumplicidade, cobardia, falácias, conformismo, hipocrisia, mas sim utilizando apenas a minha razão crítica, criticando desassombradamente, aberta e livremente, com empenho, lutando frontalmente por aquilo que considero justo, e tentando modificar o que acho errado e injusto, ansiando por um mundo mais fraterno e justo, que defenda os que sofrem e necessitam de protecção.

Os Militares (e a sua Família), por tudo o que de mais nobre representam para a Nação, merecem saber como são tratados na doença, merecem o máximo respeito, em vida, na doença e na morte!

http://escritosdispersos.blogs.sapo.pt/158354.html

Patrícia Soares disse...

Boa noite,

Gostaria que me pudessem esclarecer uma dúvida que me foi colocada por uma utente e para a qual ainda não encontrei nada descrito. Existe alguma relação entre o actual vírus H1N1 e a gripe asiática atacou Portugal nos anos 50 ou 60? Quem contraíu esse vírus está agora protegido contra a gripe A?
Desde já o meu agradecimento.

Anónimo disse...

Observei recentemente uma situação que me deixou a pensar: numa taberna/mercearia do interior norte (Vilar de Maçada, Alijó)vi vários copos de vinho serem ''lavados'' na mesma água (sem detergente sequer)uns atrás dos outros. Com tantos emigrantes vindos de outras paragens é difícil não pensar como ´´más práticas'' de poucos podem por em causa a saúde de muitos.

ENSP disse...

@ Ana

É importante a comunidade estar devidamente informada em que fase epidémica se encontra, agindo e tomando decisões em concordância com cada fase. Actualmente, Portugal está ainda numa fase onde a circulação do vírus na comunidade contínua limitada e dispersa (não se observa nenhum foco epidémico), não tendo entrado ainda na curva epidémica. Isto quer dizer que neste momento, a probabilidade de contrair a doença na comunidade (sem ser a partir de um doente conhecido) ainda é muito pequena. O Ministério da Saúde através das suas informações semanais fornecerá esclarecimentos sobre a evolução da situação portuguesa e quando será necessário activar medidas de protecção mais exigentes. Até lá é preciso estar atento e preparado. Agir, contribuindo para a preparação da família ou da empresa é a melhor forma de evitar o alarme.

ENSP disse...

@ Patrícia Soares

A gripe asiática foi responsável pela pandemia de 1957 e não foi provocada pelo vírus H1N1, mas sim pelo vírus H2N2. Não razões para supor que a exposição a esta pandemia tenha efeitos de protecção para a actual. No entanto, é um facto até agora observado que as pessoas mais idosas, são muito menos susceptíveis ao actual vírus (no entanto, quando adquirem a doença estão em maior risco de gerar complicações que os mais novos) do que em relação à gripe sazonal. Isto faz pensar que estas pessoas terão sido eventualmente expostas, provavelmente antes de 1957 a um vírus H1N1 com algumas semelhanças ao actual vírus pandémico. Não existe ainda no entanto uma explicação definitiva deste fenómeno.

Anónimo disse...

Para a Patricia Soares.
A tua pergunta tem todo o sentido,sim em principio podes estar descansada que essas pessoas podem ter adquirido resistencias suficientes para ficarem não totalmente,mas parcialmente inunizadas para o H1N1,claro está que depois vão ter que ser vacinadas como medida de precaoção.

Anónimo disse...

Atenção LINHA DE SAUDE 24 SEMCAPACIDADE RESPOSTA PARA ESCARECER DUVIDAS DOS UTENTES.
Tive necessidade de escarecer uma duvida com eles,e fui muito mal atendido.TENTEI RECLAMAR COM A DGS(Direccao Geral Saude)A BESTA DA OPERADORA DO TASK FORCE H1N1(GRIPE A),TEVE A OUSADIA DE AFIRMAR QUE TINHA MAIS DE FAZER DO QUE ESTAR CONSTATEMENTE A RECEBER RECLAMACOES.
ISTO É MUITO GRAVE,estes serviços estao a ser pagos com dinheiro dos contribuintes,logo sai do orcamemto geral do estado.

ENSP disse...

O consenso mais recente sobre a protecção da população mais idosa em relação ao H1N1, defende que parece haver um certo grau de protecção em relação às pessoas nascidas antes de 1950.

ENSP disse...

De acordo com informações recentes, já foram tomadas medidas no sentido de reforçar a capacidade de resposta da Linha Saúde 24.