De acordo com os relatórios e comunicados emitidos pelo Ministério da Saúde, na semana entre 14 a 20 de Setembro de 2009 foram identificados 2213 novos casos de Gripe A, o que perfaz o valor cumulativo de 11831 de casos em Portugal.
No dia 23 de Setembro registou-se em Portugal o primeiro caso de morte num doente com Gripe A.
A incidência da Gripe A tem-se mantido estável e aparentemente diminuído. No entanto, é necessário ter em conta que após 21 de Agosto deixou de haver confirmação laboratorial de todos os casos, pelo que estas comparações passaram a ser difíceis.
De qualquer forma, o país deve manter o alerta, uma vez que o Outono/Inverno se aproxima (altura em que os vírus circulam com mais facilidade) e continuar a preparar-se para o pior cenário admissível.
A informação hoje disponível dos países do hemisfério sul, onde o inverno está acabar é que até ao momento a incidência da Gripe tem-se situado em valores francamente mais baixos do que os do pior cenário admissível.
Na Austrália por exemplo onde o sistema de informação de saúde parece razoavelmente fidedigno, a incidência da onda epidémica deste inverno deve ser situada em valores próximos dos 15%.
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5 comentários:
Modelo computacional faz previsão da potencial propagação da Gripe A
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=35053&op=all#cont
(com as previsões para Portugal).
Fico surpreendida com as minhas idas ao supermercado e verificar que ninguém limpa os carrinhos de compras, nem os utentes nem os funcionários do supermercado.
Eu faço-o um pouco inibida, pois mais ninguém o faz, e isso preocupa-me pois nós colocamos as mãos nos carrinhos e em todos os produtos que compramos. Depois mesmo que desinfectemos as mãos, o virus já pode estar no saco das compras, e quando confeccionamos os alimentos, lá estamos nós a por de novo as mãos nas embalagens que podem estar contaminadas!
Penso que o proprio supermercado é que devia ser obrigado a providenciar a limpeza dos carrinhos antes de os utentes os utilizarem.
A população deve ser capaz de transformar a informação geral em soluções concretas, decidindo o que é mais adequado para cada situação.
As superficies comerciais são responsáveis pelos seus próprios planos de contingência, mas cabe-nos, também a nós, contribuir, sem exageros, para a diminuição da transmissão.
Falta saber o que é o exagero e o que não é. Se aconselham a desinfectar corrimãos, puxadores, etc, então o carrinho do supermercado será um exagero????
A informação e os conselhos são divulgados com o objectivo de permitir que cada um de nós decida o que é mais conveniente fazer em cada situação, em cada momento.
"Sem exageros" significa adaptar as medidas ao contexto, à evolução da situação epidemiológica.
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