sexta-feira, 24 de julho de 2009

Reflexão prospectiva - Estar sempre um passo à frente do processo pandémico

A situação evolui continuamente, de local para local, assim como evoluem os conhecimentos sobre as especificidades desta epidemia e dos instrumentos disponiveis para lhe fazer face.

É necessário acompanhar continuamente esta evolução e olhar sobretudo para:
Resposta social associada aos serviços de saúde;
Preparação para a abertura do ano escolar;
Sensibilização das populações com maior risco de infecção.

6 comentários:

FCA disse...

No passado quando um individuo estava doente, com algo contagioso ficava de quarentena.

1. os leprosos tinham de andar com um sino a comunicar a sua passagem
2. os barcaos astavam pavilhões
3. aldeias foram transformadas em sanatórios.

Não estou a defender a bondade desta medida para a gripe que aí vem. Confio em vcs para me dizerem. Mas, porque motivo a quarentena deixou de ser uma resposta social a problemas de saúde?

Não é eficaz?
É considerada desumana?
Qual o motivo?

Gostava de saber a resposta para reflexão prospectiva que a todos nos devia acompanhar.

Obrigado

paula disse...

SOU MAE DE 3 FILHOS. UM DELES TEM 6 ANOS E É DOENTE ONCOLOGICO... TENHO EVITADO SAIR PARA SITIOS FECHADOS... IR AO CINEMA,CENTROS COMERCIAIS. TENHO UMA AMIGA QUE DIZ QUE SERIA MELHOR QUE APANHASSEMOS A GRIPE AGORA POR QUE AGORA NO VERÃO SERIA MAIS FACIL DE TRATAR E NO INVERNO JÁ N SE TERIA...ACHO ISTO UM ABSURDO MAS GOSTARIA DE LER A VOSSA OPINIÃO? ESTOU A AGIR CORRECTAMENTE? QUE OUTROS CUIDADOS DEVEREI TER???
OBRIGADA
pAULA pADINHA

ENSP disse...

É fundamental distinguir o conceito de quarentena (que se aplica aos expostos) de isolamento (aplicado aos doentes).

Actualmente, o isolamento continua a ser uma medida-chave.

Já em relação à quarentena, é mais complicado, uma vez que os expostos são muitos e cada um deles tem que aceitar ser "resguardado", para evitar contágio.

No caso específico da Gripe, a intervenção coerciva é inviável, sobretudo pelas caracteristicas da doença.

Mesmo que se optasse por este tipo de intervenção, poderia levar a fenómenos de ocultação, o que poderia ter consequências ainda mais negativas para a saúde pública.

Neste contexto, a quarentena deve ser uma atitude particular, baseada no bom senso.

ENSP disse...

Paula:
A infecção ocasional, que acontece "por acaso", apesar de todos os cuidados, não tem responsáveis. Já a infecção propositada, forçada, é da responsabilidade de alguém, sobretudo se tiver complicações que podem ter alguma gravidade em pessoas cujo risco à partida é mais elevado.
Se isto acontecer, quem vai assumir a responsabilidade?

Nesta fase da pandemia, o objectivo deve ser sobretudo proteger os mais frágeis e tentar ao máximo evitar a infecção, até haver vacina disponivel.

Para informações sobre comportamentos específicos a adoptar, visitar o micro site da gripe da Direcção-Geral da Saúde, em www.dgs.pt (Informação para o público)

Unknown disse...

Estou com dores de cabeça fortes e bem chatas ... e dores no corpo todo ... MAS não tenho tosse e nem coriza ... me sinto meio cansado e uma leve dorzinha de garganta quase imperceptivel ...

será que devo me preocupar?

reflexão disse...

Tanto a saúde individual ou como a coletiva é um grande desafiu. Não se pode fugir dele. Mas, temos que combater para crescer e evoluir. As pesquisas científicas são sempre bem vindas, como também a ação do governo. E não podemos deixar de citar a escola e o cidadão comum. É nesta parceria que podemos e devemos fazer de tudo para criar um mundo melhor, mais saudável para todos!