terça-feira, 30 de junho de 2009

Activar respostas inteligentes nas redes sociais de proximidade

As “redes sociais de proximidade”, são espaços de convivência mais estreita no seio da família, da escola, do emprego, dos círculos recreativos, culturais e relacionais em que nos movemos.

Agir contra a gripe” é partilhar, interpretar, descodificar informação e validar conhecimentos, antecipar o que pode acontecer, e tomar decisões sobre isso (identificar, isolar e tratar precocemente; proteger os sãos, principalmente os mais vulneráveis, assegurar funções familiares profissionais e sociais essenciais, contribuir para diminuir a transmissão da doença). Isto faz-se evitando comportamentos obsessivos ou de indiferença – aprendendo uns com os outros como gerir as exigências e os limites dos conhecimentos disponíveis, do bom senso, da acção solidária, da intrusão desnecessária.

(…) Agir é calmante. Ter algo para fazer dá uma sensação de controlo às pessoas. Constrói confiança, e torna-as mais capazes de enfrentar o medo. (…) Alertar para que as pessoas se prepararem pode acalmar todos aqueles que estão preocupados em demasia e despertar os despreocupados (Artigo de opinião, Peter M. Sandman, Adaptado de Nature, Vol. 459, 21 May 2009).

Não sendo possível evitar a pandemia há que minorar os seus efeitos, “jogando contra” todos os factores que facilitam a transmissão da doença. O objectivo é achatar a curva epidémica (Figura). Assim evita-se acumular um grande número de pessoas doentes num curto espaço de tempo, impedindo disfunções familiares, absentismo excessivo e uma grande afluência aos serviços de saúde.

3 comentários:

fatima dourado disse...

Acham mesmo que a nossa população, instituições de saúde , profissionais, comunicação social...estão preparados para reponder adequadamente a uma real onda epidémica da gripe A1?! Duvido! Apesar de todos os esforços meritórios feitos pelas entidades responsáveis, chegará um momento em que se dará...a diferença entre os simulacros de catástofres...e o que acontece quando a verdadeira catástrofe aparece! Acho que deveríamos, por percaução, antever o caus e identificar soluções limite!

Luís Graça disse...

Fátima:

Essa é experiência do passado... Ou melhor, a percepção (ou dissonância cognitiva, ou simples ignorância histórica ?) que temos de experiências passadas: improviso, desenrascanço, pandemónio, descoordenaçãp, pânico, impreparação geral...

Mas sempre foi assim ? Em tudo ? Há que revisitar, criticamente, a nossa história... Para já, temos que começar por melhorar a nossa auto-estima, individual e colectiva...

Começar pela "antevisão do caos" é um típico exercício intelectual de gabinete de estudos e de planeamento, mas se calhar não é suficiente como "prompting factor"... para mobilizar os portugueses, as portuguesas e os demais que cá vivem... (Não esquecer, que falamos de uma pandemia, logo o problema é geral e global).

Eu preferiria algo mais estimulante, do género: em determinadas situações-limite, nós, portugueses, nós, cidadãos do mundo, nós, seres humanos, fomos capazes de fazer isto e isto, fomos capazes de agigantarmo-nos, fomso capazes até de rivalizar com Deus e com o Diabo, ou com os deuses e com os diabos (para sermos mais pluralistas)... Boa saúde e melhor precaução. LG

Anónimo disse...

Tenho visto informação impressa e pela televisão, sobre os cuidados a ter com a lavagem das mãos e utilização de lenços de papel entre outros, duma forma bastante satisfatória. A lavagem das mãos, recentemente passada na televisãp utilizando miúdos, é completa. Quanto ao uso das máscaras, francamente não tenho visto informação aceitável. Tenho dúvidas sobre:
1- Quando será aconselhável usar a mascara?
2- Dado que a maioria delas são descartáveis (não laváveis), quando as devo substituir? Diariamente? Logo após a permanencia num local com perigo de contágio?
3- Uma máscara pode ser usada mais de um dia? Quantos e em que situações?
4- O próprio contagiado também deve usá-la nalgumas situações? Quais?

Estas serão algumas dúvidas que não esgotam o tema. A informação sobre as máscaras não está completa, no entanto é uma das medidas preventivas aconselháveis. Quem me pode esclarecer detalhadamente? Obrigado,
Raul Albino - ralbino@sapo.pt