Para superarmos razoavelmente a pandemia da gripe é importante preparámo-nos o melhor possível – mas é igualmente fundamental assumirmos expectativas inteligentes.
É possível:
- Minimizar os efeitos da pandemia de gripe;
- Contribuir para evitar “picos” epidémicos excessivos que desorganizam a comunidade tornando a acção dos serviços de saúde muito difícil;
- Evitar a “cidade da gripe”, deprimida, que perdeu a confiança e a auto estima, “derrotada” perante o desafio pandémico;
- Assegurar um funcionamento de serviços de saúde que corresponda a expectativas razoáveis face às circunstâncias.
É possível:
- Isolar rapidamente os doentes sem os “excluir”;
- Proteger os sãos daqueles que foram expostos à infecção;
- Proteger os mais frágeis do risco de infecção, com a sua colaboração;
- Assumir comportamentos de distanciamento social, sempre que existam indicações que o vírus circula na comunidade.
É possível:
- Manter as organizações a funcionar, assegurando a “continuidade do negócio”, adaptando-o às circunstâncias;
- Tirar partido da crise para inovar processos, procedimentos, serviços e produtos, em todos os domínios.
Não é possível:
- Evitar a pandemia da gripe;
- Deixar de experimentar alguns momentos difíceis quando a doença atingir uma incidência elevada;
- Eliminar totalmente as complicações da gripe, mesmo sabendo que elas se observam habitualmente numa percentagem muito pequena dos casos;
- Fazer com que, repentinamente, o país, as instituições e as pessoas atinjam a perfeição.
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